PROFESSOR

PAULO CESAR

PORTAL DE ESTUDOS EM QUÍMICA
 

DICAS PARA O SUCESSO NO VESTIBULAR: AULA ASSISTIDA É AULA ESTUDADA - MANTER O EQUILÍBRIO EMOCIONAL E O CONDICIONAMENTO FÍSICO - FIXAR O APRENDIZADO TEÓRICO ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS.

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Propriedades da Força Nuclear

     Todos os núcleos, exceto aqueles dos isótopos do hidrogênio, têm mais de um próton. Então, deve existir, entre os núcleons, uma interação atrativa mais intensa do que a interação coulombiana repulsiva entre os prótons, para a mesma separação. Na verdade, as forças nucleares são cerca de 100 vezes mais intensas do que as forças elétricas.

     Saturação

     O gráfico de E / A contra A mostra que a energia de ligação por partícula é aproximadamente constante para todos os núcleos, exceto os mais leves.
     Assim, a energia de ligação de um núcleo é aproximadamente proporcional ao número de partículas desse núcleo.
     Se cada partícula do núcleo interagisse com todas as outras partículas, a energia de ligação deveria ser proporcional ao número de pares de partículas, isto é, proporcional a ½ A ( A - 1 ), e como, para A grande, pode-se desprezar A em comparação a A2, a energia de ligação deveria ser, sim, proporcional a A2.
     Esse resultado está em contradição com o resultado experimental expresso no gráfico E / A contra A. A contradição desaparece se se supõe que cada partícula do núcleo interage apenas com um número limitado de outras partículas. Assim, à força nuclear se atribui a propriedade de saturação.

     Curto Alcance e Caroço Repulsivo

     Se cada partícula do núcleo não interage com todas as outras partículas, mas apenas com algumas partículas vizinhas, a força nuclear deve ser de curto alcance.
     Esse alcance é da ordem de 1 fm (10
-15 m).
     Para distâncias muito menores do que o alcance de 1 fm, a interação nuclear é repulsiva. A existência desse caroço repulsivo explica, por exemplo, o fato de que a distância média entre núcleons é independente de A e o fato de que o volume nuclear é proporcional a A.

     Independência da Carga

     A interação nuclear é independente da carga elétrica, isto é, atua igualmente entre dois prótons (interação p-p), entre dois nêutrons (interação n-n) e entre um próton e um nêutron (interação p-n).
     A estabilidade do dêuteron, o núcleo com um nêutron e um próton, permite concluir que existe interação nuclear entre nêutrons e prótons.

 

     O número de nêutrons cresce mais rapidamente que o número de prótons para núcleos estáveis não muito pequenos. Isto permite concluir que existe interação nuclear entre nêutrons.
     Com o crescimento do número de prótons, cresce o efeito antiestabilizante da repulsão coulombiana. Esse crescimento só pode ser contrabalançado pelo crescimento do efeito estabilizante da interação nuclear. Como cada núcleon interage apenas com um número limitado de outros núcleons, o excesso de nêutrons só pode contribuir para o crescimento do efeito estabilizante se existe interação nuclear entre nêutrons.
     Para núcleos estáveis pequenos, o número de nêutrons cresce junto com o número de prótons. Este fato, mais a existência de interação nuclear entre nêutrons, permite concluir que existe interação nuclear também entre prótons e com a mesma intensidade.
     Se não existisse interação nuclear entre prótons ou se a interação nuclear entre nêutrons fosse mais intensa do que a interação nuclear entre prótons, os núcleos estáveis pequenos deveriam conter um número maior de nêutrons do que de prótons e não um número aproximadamente igual de nêutrons e prótons como, realmente, acontece.
     A independência da carga nas interações nucleares é, também, corroborada pelo fato de que os resultados dos experimentos de espalhamento de prótons pelo núcleo são idênticos aos resultados dos experimentos de espalhamento de nêutrons.

     Caráter Não Central

     A interação nuclear depende da orientação dos spins dos núcleons relativamente à reta que passa pelos núcleons.

Física Nuclear

 

 

 

 

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Este site foi atualizado em 02/02/11