Adoçantes artificiais
Nos dias atuais
o homem tem procurado uma vida mais saudável
e seus hábitos alimentares vêm sendo
modificados pela introdução de novos
produtos na sua dieta. Seja por cuidados com
a estética ou problemas de saúde, o homem
está substituindo o açúcar por produtos
conhecidos como edulcorantes, compostos com
sabor semelhante ao da sacarose, porém com
baixo valor calórico ou completamente sem
calorias. |
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Conforme podemos ver na Figura
10, em um espaço de 20 anos no EUA, o número de
americanos que utilizam adoçantes passou de 68
milhões, em 1984, para 180 milhões em 2004. Os
edulcorantes permitidos para uso em alimentos e
bebidas dietéticas são vários, mas cada um possui
características específicas de intensidade,
persistência do gosto doce e presença ou não de
gosto residual. Além disso, tais características
podem se modificar em função de suas concentrações.
Esses fatores são determinantes na aceitação,
preferência e escolha por parte dos consumidores.
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Figura 10
– Número de consumidores norte-americanos de
produtos (comidas e bebidas) de baixa
caloria e com adoçantes dietéticos (em
milhões de adultos). Fonte:
Calorie Control Commentary: Fall 2004,
Vol. 26
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Segundo a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), os adoçantes são
produtos especificamente desenvolvidos para dar
sabor doce aos alimentos e bebidas, tendo a sacarose
(açúcar de cana ou de beterraba) como principal
exemplar. Já os adoçantes dietéticos conferem doçura
sem possuir sacarose na composição, pois são
elaborados para atender às necessidades de pessoas
com restrição de carboidratos simples (como, por
exemplo, os diabéticos).
Os adoçantes dietéticos são
constituídos basicamente por edulcorantes e agentes
de corpo. Os edulcorantes são substâncias químicas
mais responsáveis pelo sabor doce e normalmente
possuem um poder adoçante muito superior à sacarose,
sendo necessária, portanto, uma quantidade muito
menor para se obter a mesma doçura, com a vantagem
de ter menos ou nenhuma caloria. Já os agentes de
corpo, também chamados de veículos, são compostos
utilizados com a finalidade de diluir os
edulcorantes dando volume ao produto. Como alguns
edulcorantes são 1000 vezes mais doces do que o
açúcar (veja Tabela 2), se fossem comercializados na
forma pura, teriam que ser usados em quantidades
muito pequenas para se obter a mesma doçura da
sacarose, o que tornaria seu uso inviável. Alguns
exemplos de agentes de corpo permitidos pela
legislação são: água, lactose, glicose,
maltodextrina e manitol.
Substância |
Doçura relativa à sacarose |
Lactose |
0,16 |
Galactose |
0,32 |
Maltose |
0,33 |
D - Glicose |
0,74 |
Sacarose |
1,00 |
Açúcar invertido |
1,25 |
D - Frutose |
1,74 |
Ciclamato de sódio |
30 |
Aspartame |
180 |
Sacarina |
300 |
Sucralose |
650 |
Alitame |
2.000 |
Taumatina e monelina |
3.000 |
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Tabela 2
– Doçura relativa à sacarose (com valor
arbitrário igual a 1) dos principais
adoçantes dietéticos naturais e
artificiais.
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Os adoçantes dietéticos podem ser
divididos em dois grupos distintos: não-nutritivos
(sacarina, ciclamato, acessulfame-k, sucralose e
esteviosídeo), que fornecem doçura acentuada, não
contêm calorias além de serem utilizados em
quantidades muito pequenas; nutritivos (frutose,
sorbitol e aspartame), que fornecem energia e
textura aos alimentos, geralmente contêm valor
calórico semelhante ao açúcar e são utilizados em
quantidades maiores em relação aos não-nutritivos.
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Acesulfame-K |
Aspartame |
Sacarina |
Sucralose |
Composição |
6-methyl-1,2,3-oxathiazin-4-one 2,2-dioxide |
N-L-a-aspartyl-L
phenylalanine 1 methyl ester |
1,2-benzisothiazol-3(2H)-one-1,1
dioxide |
1,6-dichloro-1,6-dideoxy-b-fructosuranosyl-
4 -chloro - 4 -deoxy -a -
degalactopyranoside |
Poder de doçura aproximado em
relação à sacarose |
200 vezes mais doce |
200 vezes mais doce |
300 vezes mais doce |
600 vezes mais doce |
Valor calórico |
Sem calorias |
4 kcal/g |
Sem calorias |
Sem calorias |
Metabolismo/excreção |
Não metabolizado; excretado pelos
rins sem ser modificado |
Na digestão, formam-se o ácido
aspártico, a fenilalanina e um pouco
de metanol, os quais são
metabolizados |
Não metabolizada; excretada pelos
rins sem ser modificada |
Não metabolizada. Excretada nas
fezes e urina |
ADI (Accpetable daily intake) –
consumo diário aceitável. |
15 mg/kg |
50 mg/kg |
15 mg/kg ou 1 g/dia |
50 mg/kg |
Exigências de rotulagem adicional |
Não contém |
Deve conter o aviso no produto:
“Contém fenilalanina” |
Deve conter o aviso no produto: “A
sacarina causa câncer em animais de
laboratório” |
Não contém |
Data em que recebeu aprovação pela
FDA para uso em alimentos |
1988 |
1981 |
1900 – e desde a aprovação interina
nos anos 70. |
1998 |
Estabilidade |
Muito estável; pode ser usado no
cozimento de alimentos |
Perde o caráter doce quando exposto
a altas temperaturas. Adicioná-lo ao
final do ciclo de cozimento do
alimento |
Muito estável; pode ser usada no
cozimento de alimentos |
Muito estável; pode ser usada no
cozimento de alimentos |
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Tabela 3
– Quadro comparativo das características dos
principais (mais usados) adoçantes
dietéticos do mercado.
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Existem inúmeros adoçantes dietéticos disponíveis no
mercado. Esses citados na Tabela 3 são apenas
os que se firmaram mais no mercado, talvez em função
da relação custo/benefício que possuem. A fim de não
tornar a discussão muito longa, até porque esse não
é o foco principal deste artigo, foi construída a
tabela anterior na qual se faz um paralelo entre os
principais produtos adoçantes dietéticos utilizados
no mercado e suas características mais importantes.
Podemos começar a análise com base no poder de
adoçar ou doçura dos compostos. Esse “poder” é
relativo à capacidade da sacarose em adoçar os
alimentos. Atribui-se arbitrariamente o valor “um”
para ela e, com base nisto, se especifica a doçura
do adoçante. Só que, até o momento, não se criou
uma máquina que consiga comparar a doçura, visto que
o sabor doce é uma sensação fisiológica e até um
pouco subjetiva. Portanto, os adoçantes devem ser
experimentados por verificadores humanos através do
método sensório-gustativo: indivíduos recebem
soluções com concentrações diferentes dos adoçantes
em análise. O relacionamento das concentrações e das
informações dos verificadores humanos, em uma
análise estatística, resulta então em um valor
quantitativo de doçura.
Percebe-se que o acesulfame-K, o aspartame e
a sacarina possuem praticamente o mesmo
poder adoçante, respectivamente, 200, 200,
300 vezes mais doce que a sacarose em
solução aquosa. O adoçante que se destaca
nesse aspecto é a sucralose, a qual possui
um poder adoçante cerca de 600 vezes o da
sacarose. |
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Molécula do
acesulfame-K
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Outro aspecto importante o qual é analisado na
tabela são os valores calóricos dos adoçantes. Nesta
tabela há apenas um adoçante dietético que fornece
calorias quando ingerido, o aspartame. Perceba que
ele fornece 4 kcal/g. O que isso significa? Que o
aspartame fornece 4 kcal (ou 16,74 kJ)[11]
por grama de aspartame consumido. Isto mesmo! Um
leitor curioso poderia questionar. “Mas, esse valor
não é o mesmo produzido pela sacarose?”. Esse é um
aspecto muito interessante. O aspartame produz a
mesma quantidade de energia do que a sacarose, em
massa, mas seu poder adoçante é cerca de 200 vezes
maior que a sacarose, logo, a quantidade de
aspartame utilizado para adoçar os alimentos é muito
menor. Por isso, o valor energético fornecido pelo
metabolismo do aspartame chega a ser insignificante.
Da mesma fora que o valor calórico, no quesito
metabolismo, o aspartame é diferente dos três outros
adoçantes analisados. Isso não significa, por favor,
que ele seja ruim, nem bom! Apenas diferente! O
metabolismo do aspartame relativamente detalhado
pode ser visualizado na Figura 11.

Figura 11
–Metabolismo do aspartame
Basicamente o aspartame é catabolizado[12]
produzindo ácido aspártico (aminoácido),
fenilalanina (aminoácido) e metanol (álcool). Dois
comentários se fazem necessário quando ao
metabolismo do aspartame: a produção de fenilalanina
e sua relação com a fenilcetonúria e o surgimento de
metanol com a posterior formação do ácido metanóico,
composto extremamente tóxico em quantidades
relativamente baixas no nosso organismo.
A fenilalanina é um aminoácido, do tipo essencial[13],
que promove, dentre outras coisas, a formação de
precursores para a produção de melanina, pigmento
responsável pela coloração de nossa pele. Ela é
tranqüilamente metabolizada pela grande maioria da
população, mas há uma pequena porcentagem (1 em cada
10.000 indivíduos da população caucaciana) que não
metabolizam perfeitamente a fenilalanina, a qual
representa os portadores da patologia chamada
fenilcetonúria (PhenylKetonUria
- PKU). A PKU é uma doença autossômica recessiva,
que se caracteriza pelo defeito ou ausência da
enzima fenilalanina hidroxilase, a qual converte a
fenilalanina em tirosina, dando seqüência as rotas
metabólicas do organismo. Se a PKU não for
controlada assim que o bebê nascer, os altos níveis
de fenilalanina no sangue podem causar, além de
retardo mental irreversível, atraso no
desenvolvimento psicomotor (andar ou falar),
convulsões, hiperatividade, tremor e microcefalia. O
paciente com PKU não tratada geralmente mostra
sintomas de retardo mental com cerca de um ano de
vida. Para maiores informações sobre a PKU, acesse o
artigo publicado sobre a Fenilcetonúria e o
“teste do pezinho”.
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Molécula de arpartame
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Em função da formação da fenilalanina
decorrente do metabolismo do aspartame,
exige-se que os produtos com aspartame
possuam a seguinte frase: “Contém
fenilalanina”. Utilizando um rigor de
análise (interpretação literal) da
informação que a frase possui, ela estaria
errada, visto que o produto não contém
propriamente a fenilalanina, mas sim o
aspartame que, quando metabolizado, produz
fenilanalina. Portanto, os fenilcetunúricos
devem evitar alimentos e bebidas que contêm
aspartame. |
Outro produto do metabolismo do aspartame que merece
nossa atenção é o metanol, um composto de função
álcool e de fórmula molecular CH3OH.
Este, ao entrar em nosso organismo, é transformado
em “ácido metanóico”, também conhecido como “ácido
fórmico”[14].
Tal ácido carboxílico é extremamente tóxico em nosso
organismo. Dependendo da quantidade de metanol
ingerida, o indivíduo pode sofrer de cegueira
irreversível e, em quantidades mais elevadas[15],
o ácido pode levar o indivíduo à morte.
Em e-mails e websites sobre o aspartame são feitas
acusações de queele, dentre outras coisas, é uma
“arma de guerra”. Vários aspectos são destacados
sobre este adoçante dietético, como a produção de
metanol quando metabolizado, por exemplo. Certamente
o metanol promove a formação de um ácido
extremamente tóxico ao nosso organismo, mas,
conforme revelaram estudos sobre o assunto (DAVOLI
et al., 1986), os níveis de metanol
produzidos pelo metabolismo do aspartame são baixos
o suficiente para garantir nenhum problema com a
formação mínima de ácido fórmico no organismo, se
respeitado, evidentemente, o nível diário de consumo
do aspartame. No caso específico deste adoçante, a
FDA (Food and Drug Administration)[16]
recomenda um consumo máximo de 50 mg/kg. Isso
significa que uma pessoa com 70 kg pode consumir,
diariamente, cerca de 3500 mg (ou 3,5 g) de
aspartame por dia. Alguém poderia perguntar.
“Quantas gotas de aspartame posso consumir por
dia?”. O cálculo envolve a relação entre a densidade
da solução do produto, massa de aspartame e o volume
médio de uma gota. Então, com base nesses dados,
poderimos calcular quantas gotas de adoçante
dietético aspartame pode-se consumir, diariamente,
de forma segura.
Apesar de estudos revelarem que o metanol produzido
não é suficiente para promover avarias em nosso
organismo, é preciso considerar o fato de que nem
todos os metabolismos respondem bem a esses níveis
máximos de aspartame diários. É também comum
ouvirmos de consumidores do produto queixas sobre
“dores de cabeça”, as quais são sintomas
característicos da ação do ácido fórmico. Sabe
aquela dor de cabeça que surge pela manhã e que
algumas pessoas sentem após terem ingerido, no dia
anterior, bebidas alcoólicas chamada popularmente de
“ressaca”? Pois essa dor de cabeça tem como
explicação a formação do ácido acético em nosso
organismo, proveniente da oxidação, catalisada por
enzimas, do álcool etílico (etanol) em nosso
organismo.
Até agora, com a ingestão de aspartame de forma
excessiva (mais de 50 mg/kg x peso/dia) foram
confirmadas relações entre ataques epiléticos e suas
freqüências. Mas se a ingestão não ultrapassar o
limite estipulado, mesmo para essa subpopulação o
aspartame é bem tolerado.
Com relação à data de aprovação
pela FDA, logo percebemos que o “avô” de todos os
adoçantes dietéticos é a sacarina. Descoberta em
1879, foi utilizada durante a primeira e a segunda
guerras mundiais adoçando os alimentos, compensando
o racionamento de açúcar que ocorreu na época. A
primeira tentativa de tirá-lo do mercado foi em
1911, quando alguns cientistas chegaram a chamá-lo
de “um adulteramento” e que ele não deveria ser
usado nos alimentos.
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Molécula de sacarina
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No ano de 1958,
em um congresso sobre aditivos alimentícios,
a sacarina foi incluída na lista chamada de
GRAS (Generally Recognized As Safe) da FDA.
Contudo, o órgão americano começou a revisar
algumas substâncias pertencentes à lista de
produtos GRAS – incluindo a sacarina – no
início dos anos 70, a fim de assegurar-se de
que os pareceres científicos ainda eram
válidos. Os estudos levantaram a hipótese de
que a sacarina poderia ocasionar câncer na
bexiga, mas a análise de dados sugeriu mais
tarde que as impurezas, não a sacarina,
poderiam ter causado os tumores. |
Então, em 1977, pesquisadores
canadenses estudaram os efeitos das impurezas e de
outros fatores que poderiam levar a formação de
tumores e se convenceram que a sacarina causava
câncer na bexiga. A FDA se pronunciou dizendo que os
ratos dos experimentos foram tratados com sacarina
equivalente a 800 latinhas de refrigerante diet/dia.
O congresso respondeu exigindo que a mensagem “O
uso deste produto pudesse ser prejudicial a sua
saúde. Este produto contém sacarina, a qual se
constatou causar câncer em animais de laboratório”
constasse nos produtos. Essa recomendação se repediu
diversas vezes e foi recentemente prorrogada em
2002.
A sacarina ainda é utilizada no
mercado, particularmente nos restaurantes, onde está
disponível em pequenos pacotes. Sua estabilidade em
altas temperaturas faz com que seja uma boa opção
para doces que necessitam cozimento. A sacarina
também é economicamente interessante, pois pode ser
produzida por um custo relativamente barato. Ainda
na década de 70, a FDA e a NCI (National Cancer
Institute) conduziram um estudo sobre a hipótese de
a sacarina causar câncer na bexiga nos seres
humanos. Um resultado geral concluiu que a população
usuária do adoçante sacarina não teve mais risco de
desenvolver câncer do que a população em geral.
Entretanto, o estudo recomendou uma “evidência
sugestiva” no que diz respeito aos usuários que
consomem muita sacarina ─ aqueles que fazem uso de
seis ou mais pacotinhos de sacarina por dia ─ podem
ter aumentado o risco de desenvolver a doença.
Segundo os pesquisadores, a chave
para os consumidores de sacarina deve ser a
moderação, como é o caso de muitos alimentos que,
quando ingeridos em excesso, podem causar problemas.
Outros grupos da saúde, incluindo a Associação de
Medicina Americana, Sociedade Americana do Câncer e
a Associação Americana de Diabéticos, concordam que
o uso da sacarina é seguro.
Por fim, o último aspecto relevante na Tabela 3 diz
respeito à estabilidade dos adoçantes dietéticos em
altas temperaturas. A única exceção com relação a
esse aspecto é do aspartame, que em temperaturas
elevadas se degrada em seus constituintes, perdendo
o sabor doce e, por consequência, sua função no
alimento. Portanto, se você quiser utilizar
aspartame em produtos que requerem aquecimento,
utilize-o ao final do ciclo de cozimento.
Vejam só como a
química é fantástica! A adição de átomos de
cloro à estrutura da sacarose nos fornece a
sucralose, cerca de 600 vezes mais doce que
a sacarose. Sua aprovação pela FDA é recente
(1998) e sua difusão no mercado ainda é
pequena em comparação aos similares. A FDA
determinou a segurança da sucralose para o
consumo depois de revisar mais de 110
estudos em humanos e animais, sobre
possíveis efeitos tóxicos, incluindo efeitos
carcinogênicos, reprodutivos e neurológicos. |
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Molécula de sucralose
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Alguém pode pensar que esse produto, por passar por
inúmeros testes como os que a sucralose passou, não
é muito aconselhável para se utilizar. Contudo,
esses estudos justificam-se, pois a história dos
adoçantes artificiais e as denúncias de seus
aspectos negativos são inúmeras de tal forma que,
como um método de precaução, depois das polêmicas
relações entre aspartame e sacarina com o câncer, a
FDA teve um maior cuidado antes de liberar o produto
para o consumidor final.
A sucralose apresenta um perfil de sabor similar à
sacarose e sem resíduos desagradáveis, é
extremamente estável durante todos os processos de
elaboração típicos na indústria de alimentos e
bebidas, mantendo o seu sabor original, inclusive ao
ser exposta a altas temperaturas, apresentando
também estabilidade durante a “vida-de-prateleira”
do produto.

[11] O
SI recomenda que se utilize a unidade “joule”
para representar a grandeza “quantidade de
calor”. Contudo, a unidade “caloria”, mesmo não
pertencendo ao SI, é admitida temporariamente
como unidade para a representação de quantidade
de energia. Uma caloria equivale a 4,186 joules.
[12] O
catabolismo consiste, basicamente, em um
conjunto de reações que degradam as substâncias
em componentes menores (ou menos energéticos).
[13] A
designação “essencial” para aminoácidos
significa que estes não são produzidos pelo
organismo, logo, devem ser obtidos através da
alimentação.
[14] O
ácido metanóico recebe a designação popular de
“ácido fórmico”, pois é uma substância
irritante, liberada na picada de alguns insetos.
A palavra “formiga” surgiu do latim formica,
de onde deriva o nome do ácido.
[15] As
doses tóxicas do metanol no homem variam de
indivíduo para indivíduo. Alguns autores
consideram que o consumo de 20 mL provoca
cegueira e que 60 mL constitui a dose letal.
[16] A
FDA é uma agência federal ligada ao governo
americano que regula o comércio de cerca de 80%
dos alimentos e suplementos dietéticos e
alimentares para consumo animal e humano,
abrangendo de laticínios a frutas frescas, de
produtos de pesca a biscoitos, de ração bovina a
pó de guaraná, de água a bebidas alcoólicas.
Para maiores informações, acesso o website:
www.fda.gov.
No Brasil, existe a Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária - Anvisa, a qual desempenha
um papel parecido com a FDA nos EUA. Para
maiores informações sobre a Anvisa, acesso o
website:
http://www.anvisa.gov.br/institucional/anvisa/apresentacao.htm
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