PROFESSOR

PAULO CESAR

PORTAL DE ESTUDOS EM QUÍMICA
 

DICAS PARA O SUCESSO NO VESTIBULAR: AULA ASSISTIDA É AULA ESTUDADA - MANTER O EQUILÍBRIO EMOCIONAL E O CONDICIONAMENTO FÍSICO - FIXAR O APRENDIZADO TEÓRICO ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS.

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Qual o Controle que se tem

Normas de Proteção Radiológicas

Existem certas normas básicas de proteção radiológicas estabelecidas por órgãos autorizados que prescrevem os limites de doses equivalentes máximas permitidas, as quais destinam-se à prevenção ou redução ao mínimo de danos somáticos e degenerescências da constituição genética da população.

O órgão legalmente responsável, no Brasil, é a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

As normas estabelecidas pela CNEN aplicam-se à produção, processamento, manuseio, uso, armazenamento, transporte e eliminação de material radioativo natural ou artificial e ao uso e operação de outras fontes de radiação e classificam os indivíduos em três categorias:

a) Trabalhadores (compreende qualquer indivíduo adulto que poderá ser irradiado, de maneira regular ou ocasional, durante e em conseqüência do seu trabalho)

b) Indivíduos do públicos (são os indivíduos que vivem na imediações de instalações nucleares

c) População como um todo (compreende, além das categorias anteriores, a população em geral).

São os seguintes os limites de dose equivalente máximos prescritos em cada categoria, para o corpo inteiro:

a) Para trabalhadores: 50 mSv/ano

b) Para indivíduos do público: 5 mSv/ano

c) Para a população como um todo: não pode exceder ao limite de 50 mSv em um período de 30 anos.

Radiação de Baixo Nível

De acordo com o postulado de que toda a quantidade de radiação produz algum efeito no ser humano, deve-se considerar e existência de um risco associado a qualquer procedimento que envolva radiação de baixo nível, não importando quão baixa seja a dose. Estes riscos são na verdade insignificantes se comparados a outros perigos da vida cotidiana. Entretanto, nenhum risco é aceitável se pode-se evitá-lo ou se não vem acompanhado de um benefício. A tabela 5 compara o risco de morte com a probabilidade de um em um milhão por exposição a radiação com o risco de morte com a mesma probabilidade mas relativo a outras atividades humanas.

Tabela 5: RISCO DE EXPOSIÇÃO à radiação comparado com os riscos referentes a outras situações ou atividades. Em cada caso, o risco de morte tem probabilidade de um por milhão. [Santos & Villanueva-85]

SITUAÇÃO

CAUSA DA MORTE

Viajar 1100km por via aérea

Acidente

Cruzar o oceano pelo mar

Câncer por radiação cósmica

Viajar 95 km de automóvel

Acidente

Viver dois meses num edifício de pedra

Câncer por radioatividade

Trabalhar uma semana e meia numa fábrica normal

Acidente

Trabalhar três horas numa mina de carvão

Acidente

Fumar de um a três cigarros

Câncer; enferm. cardio-pulmonar

Fazer montanhismo durante 1,5 minutos

Acidente

Viver 20 minutos na idade de 60 anos

Morte por qualquer causa

A estimativa das agressões à saúde pela radiação de baixo nível constitui um problema científico em constante revisão, pois novos dados experimentais estão sempre aparecendo. O problema da radiação de baixo nível é semelhante ao da ingestão de pequenas quantidades de substâncias químicas tóxicas cujos efeitos também não são bem determinados. A figura 7 ilustra o risco do surgimento de câncer em diversos órgãos do organismo.

Figura 7: RISCO DE SURGIMENTO, ao longo da vida, de vários tipos de câncer por exposição à radiação de baixo nível.

figura7.gif



 

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Este site foi atualizado em 01/02/11