PROFESSOR

PAULO CESAR

PORTAL DE ESTUDOS EM QUÍMICA
 

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TÓRIO: NOVA FONTE DE ENERGIA NUCLEAR

 

Conheça o movimento a favor da substância, que seria mais abundante e segura que o urânio

Uma usina chinesa já utiliza urânio em conjunto com o tório.

Quando o assunto é energia nuclear, vários argumentos impedem que esse tipo de fonte seja mais aproveitado: há pouco urânio na Terra, as usinas ocupam muito espaço e o material resultante é muito perigoso. Mas e se outra substância pudesse pular esses obstáculos e continuar gerando altas quantidades de energia?

A bola da vez é o tório (nomeado em homenagem a Thor, deus nórdico dos trovões), elemento químico representado pelo símbolo Th e pelo número atômico 90. Fundada recentemente, a Weinberg Foundation é a principal responsável por espalhar palavras de incentivo sobre a substância.

Segundo o The Guardian, o tório é mais abundante na Terra do que o urânio, sendo encontrado em rochas e solos especiais. Além disso, os reatores das usinas seriam muito menores – e mais seguros – que os atuais. Por fim, o lixo atômico produzido seria perigoso por um tempo, mas depois seria inútil até mesmo para a produção de armas nucleares.

O elemento possui alguns pontos negativos, como o baixo aproveitamento (pouco da energia do reator transforma-se em elétrica), mas o grupo de suporte da Weinberg Foundation não parece desistir da ideia. Pelo jeito, ainda vamos ouvir falar muito do tório por aí.

Segundo os cientistas, o mundo está se deparando com uma necessidade de energia que dificilmente será coberta pelas fontes renováveis atualmente sendo pesquisadas. Embora seja quase unânime na comunidade científica o fato de que a energia nuclear ainda é a melhor opção para a substituição do petróleo na geração de eletricidade, as restrições ambientais a essa solução são cada vez mais fortes.

É aí que entra o tório, um elemento encontrado na natureza principalmente na forma do mineral bastnaesita. A China provavelmente gostou das notícias, já que possui mais da metade das reservas mundiais de tório. O Brasil possui apenas 1%, com o tório, juntamente com o urânio, compondo o mineral conhecido como terras raras.

A empresa norte-americana DBI anunciou que está na fase final de desenvolvimento de um reator de tório - o coroamento de um esforço de pesquisas que já dura 30 anos. O Brasil já teve um grupo de pesquisadores tentando construir um reator de tório, mas as pesquisas foram encerradas quando o país assinou com a Alemanha um convênio nuclear que deveria resultar na construção de 10 usinas nucleares.

"Há décadas, os cientistas ao redor do globo têm reconhecido a utilidade do tório como combustível, mas a tecnologia e a economicidade para fazer uma transição para o tório não existiam", disse Hector DAuvergne, fundador da DBI. "Hoje nós estamos no limiar do desenvolvimento de um reator onde o tório poderá não apenas substituir gradualmente os combustíveis fósseis como a fonte de energia mundial, mas também a própria energia nuclear."

Embora também seja radioativo - estando muito longe das fontes alternativas de energia realmente limpas - o tório produz menos danos do que o urânio. As maiores vantagens, segundo os cientistas, estão nas possibilidades de se reduzir a toxicidade dos resíduos das usinas e a maior simplicidade do ciclo do combustível nuclear.

Thorium's conversion process in a reactor  

This is a natural process that goes on continuously as the reactor runs.  A few neutrons are lost in the process.  That's why an average of 2 1/2 neutrons are necessary to keep the process running.

 

Resumindo temos:

 

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Este site foi atualizado em 04/03/19